
Em um Reino distante e quente de uma capital nordestina, habitada por uma Princesa Encantada e descolada que tem um sorriso espetacular que chega à frente antes mesmo dela chegar!...
A Princesa caçula de uma família de outras duas Princesas! Mas que no fim das contas, ainda guarda um pouco da fragilidade de quando era a Pequena; sim, ela agora é maior que as outras duas, cresceu e apareceu...mais andou sentando no banco do Jardim e perguntando se uma certa Borboleta não gostaria de morar lá pelas bandas do Reino quente e distante!
Nessa hora, percebi de alguma forma que a Princesa ainda não transformou-se em Borboleta; que ainda precisa ver, ouvir e analisar os sons que a vida tem! Não demora, e ela se acha em algum lugar perfumado e menos cheio de frustrações do que a vida que agora insiste em atropelar. Só para a Princesa saber, é assim para todas as Princesas que ainda não viraram Borboletas, a vida dói, mais um dia aprendemos que voar é a melhor sensação de se estar vivo, a busca pela felicidade tão intangível aos olhos mais certamente ao alcance do coração; de onde se sente na verdade, o pulsar da vida.
A Você Brícia que ainda vai se descobrir e se despir de todos os casulos para sentir o frescor de reviver a cada manhã.
Com carinho.
A Borboleta sirsi-prima.