janeiro 10, 2008

Pupilas Dilatadas :(

Não se trata de mais um nome esdrúxulo de uma nova banda de Rock e sim de uma tortura que é realizada todas às vezes (de 1 em 1 ano ) em que eu me submeta ao exame oftalmológico. E vcs precisam ver a satisfação, isso sem falar das rizadinhas que a Secretária-Assistente & Carrasca me proporciona todas as vezes que tem de pingar as horríveis gotas (são três vezes) do colírio nos meus olhos, coitados!
Mas o pior é ouvir os causos de troncoso proporcionado pelas ante-salas dos consultórios médicos. Ontem tinha gente falando em córnea saltando pra fora do globo ocular, cegueira repentina; isso sem falar as vezes em que eu vou ao Dentista, pense na tortura psicológica proporcionada pelos leigos como eu. Da última vez q me consultei com minha dentista pra fazer limpeza de tártaro (já que qm usa aparelho sempre se lasca pra limpar) foi coisa de cinema digno de filmes de terror, e olha que segundo minha dentista que tem um senso de humor fantástico a garota que contava os causos era das mais medrosas que passará por lá; num é que a garota falou até de um paciente que entrou em coma por conta de um dente estragado e mal tirado, vixe!
Pois é sempre que o confronto se faz necessário: Adélia x Astigmatismo&Miopia é um inferno, ficar mais de 24 horas com as Pupilas Dilatadas, espero que inventem coisa melhor do que aquele colírio maldito.

3 comentários:

Cobra com Asa disse...

Um suplicio mesmo esse negocio de dilatar pupila...E uma vez eu tive que dar aual logo depois, e claaaaaro passei um perrengue na hora de fazer a chamada:/

Fàbia Adriana Vieira disse...

Odeio todos os "istas" oculista, dentosta e ginecologista, nesta ordem crescente!!!
Ô suplicio!!!!!!!!!!!!!!!!
Os dois primeiros ainda são chegados a um papinho, acredita????

Fàbia Adriana Vieira disse...

OLha Sirsi, este texto que copiei do Blog do Iury Campelo (o astronauta), lembrou-me seu blog:



10 de Janeiro de 2008
A Rosa e o Besouro


Um homem descalço pisa o som das coisas, sem perceber encosta nos galhos espinhosos das palavras e cai abrupto por sobre as estantes de orações que flutuam pela atmosfera de cheiros de épocas imemoriais. Desacordado pela dor e inconstância do destino, que se perde no norte do pensamento, a certeza do tempo se altera, e não confiante na cega aflição desta dor, o homem percorre com a ponta dos dedos as prateleiras suspensas em sua volta. Escolhe uma oração: “a paixão é a poesia que não está no papel”. Logo que lê, abre um sorriso brando – que mostra não concordar com a concepção simplista do argumento, e suspira aliviado: “ – a arte é o roteiro da vida que se espera do artista”. Neste inescrupuloso momento, o céu se abre em confins de fábulas, desce uma estrela duma constelação improvável e o sonho do homem se desfaz como as lisérgicas nuvens vespertinas. O homem, solitário, não comenta com seu futuro a ausência das pétalas, embora a rosa permaneça próxima e constante. A flauta que descansava sobre o criado-mudo, ao lado da cama, despedaça a sonolência do jardim. O homem, tocado pela flauta, desperta a rosa. A rosa, despertada pelo homem, lança suas pétalas. O perfume, lançado pelas pétalas, transforma o homem em besouro. O besouro, que era homem, vai ao jardim, vive por dois meses, e viverá mais um. Depois morrerá, para que adube os canteiros e nasçam outras rosas, que sejam despertadas por outros homens, que outros homens sintam o perfume das pétalas e voem besouros, para que os besouros fertilizem outras rosas. Tudo isto pela beleza do jardim.

Postado por Astronauta do Absurdo!